domingo, 29 de novembro de 2009

Relativismo e preconceito, os moderadores das oportunidades!

Caros leitores,


queria dar uma parada para filosofar um pouco, acho que tem alguns temas que valeria a pena dar uma pincelada; antes de tudo gostaria de comentar um pouco sobre dois aspéctos importantes de como tomamos nossas referências na vida... bem, percebam a ação: 'tomamos referência'; o ser humano na sua construção psicológica toma como referências as coisas que consegue captar do meio; por exemplo, sons, luzes, cheiros, atitudes, equilbrio, gostos; vejam que eu tratei os seis sentidos aqui. Como num computador o ser humano possui suas portas de entrada e portas de saída, de modo que tudo programa que se pensa em instalar, tem que ir por uma das portas (CD, USB, WAN internet, BlueTooth etc.); da mesma forma ocorre com o ser humano. A diferença é que como seres criativos nós conseguimos gerir melhor essas informações de modo que apenas aquelas que nossa mente (CPU) consegue selecionar as informações que fazem com que atuemos melhor na vida. Contudo, cada pessoa busca uma referência de modo diferente. Usar ou não usar drogas, comer ou não comer, colocar ou não o dedo na tomada... todas essas coisas são dadas o mesmo valor de seleção. Você pode escolher sim ou não. Essas e outras referências, que antes eram relativas (Faz bem ou não?) com 50% de chances para cada lado, se tornam conceitos pré-determinados, ou pré conceitos que tomamos como referência para nossas atitudes. Um outro diferencial que nos faz relativizar ou ter preconceitos são determinados pela sociedade. Evolutivamente somos seres sociais, deste modo as pré-definições da sociedade são fixados em nossos programas; é como escolher para todos os computadores o mesmo sistema operacinal (Linux, Mac etc.), então a cultura é o nosso campo de ação e trabalho onde vamos delimitar nossos pre-conceitos. Alguns podem achar desinteressante comparar um homem com uma máquina, contudo lembrem-se que o ser humano possui muitas outras variáveis além dessas tratadas nesse texto. Eis a pergunta, o que é melhor, ser relativista e estar aberto a todas as possibilidades, ou ser preconceituoso (ter seus próprios conceitos) e agir de forma contínua?

Selecionando uma forma ou outra, o que importa é que a depender do momento, como em um onde se tem duas escolhar a fazer, ou ser preconceituoso ou relativista, quebrar com a sociedade ou não... bem, muitas vezes nos deparamos com situações como essas, e por fim, passamos a escolher se, aproveitamos uma oportunidade ou não. O mais interessante é que em situações de escolha, sempre ter-se-á que perder de alguma forma... já é relativismo, observar o mundo pelo lado diferente. Uma coisa ruim de um lado, e outra boa se pensado de forma diferente...


Então, relativizar ou pre-conceituar?


Duas coisas antagônicas, que no ser umano são contínuas e necessárias!


O grande problema é, o receio de errar ou de sofrer conseqüências!


Bem, depois dessa viajada quero deixar uma imagem pra vocês, a construção da Manhattan Pernambucana! Então, será bom ou ruim?















R. por um lado... por outro...; será bom para o desenvolv...; será ruim pela destruição do patrim...

Um comentário:

Flausino, L disse...

Cara, esse foi um dos teus melhores textos já escritos!

Eu acho que talvez um ligeiro equilíbrio, pesando levemente pro lado da contextualizão.
Afirmo isso, baseado no fato que essa eterna dualidade repete o equilíbrio fugidio, explicado pela termodinâmica, através da qual diz que equilíbrio é morte. Ou seja, vivemos sempre quase alcançando o equilíbrio e fugindo dele. Sempre alternando entre o equilíbrio dinâmico e o caos.

Portanto acho o experimentalismo mais que importante, crucial para que possamos adiantar e de certa forma dar sentido a vida. O conservadorismo não é de todo ruim, mas é cômodo, pois não nos dá espaço para tentar algo diferente que pode ser melhor.

Em relação às torres gêmeas do Recife, as abomino, pois representam somente o Desenvolvimento ECONÔMICO em detrimento das pessoas que não tem moradia digna, dos cidadãos e que terão menos acesso aos benefícios do rio [vento, contemplação etc], além de contribuir para a destruição do moribundo rio Beberibe joia da Veneza brasileira que é sistematicamente esquecido.

Continue brindando-nos com ótimos textos como esse.
[]s

Lucio Flausino