domingo, 19 de maio de 2019

Culinária francesa e brasileira - neuroses

As vezes as coisas parecem vir em círculos, não sei bem explicar. Se eu acreditasse e Karma, diria que seria algo do tipo. Mas as vezes me pego fazendo as mesmas coisas,  cometendo os mesmos erros. Talvez seja reflexo de minhas exigências esdrúxulas. Ou talvez as exigências  nem sejam tão esdrúxulas assim. Afinal de contas, não se mistura vinho francês com guaraná Antarctica. Resta saber, se toma-se vinho francês ou guaraná Antarctica. Lembro-me de um situação bíblica (longe de mim citar, nada de doutrinação), em que se fala de pérolas e porcos. Não se joga pérolas aos porcos, eles não vão valorizar. Difícil é  saber quem é  gente, e quem é  porco. Mas bem que uma boa carne de porco... Humm. Talvez caia bem com.um vinho francês, claro, se bem preparada. De minha parte, continuarei sendo vinho francês, de bom solo e guardado em bons barris de Carvalho novos.  Não quer dizer que não tome guaraná Antarctica, nem que não se possa tomar vinho francês com feijoada. Claro, é  possivel, mas como vai-se aproveitar o melhor do vinho francês? E como vai-se aproveitar do melhor da doçura do guaraná Antarctica?  É  uma mistura complicada. Admiro quem consegue misturar os dois.

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