quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pernas pra que te quero

Pernas pra que te quero, na minha segunda pequena intervenção quanto a temas mais complicados, quero falar hoje quanto à diferença entre intolerância e preconceito. Preconceitos, como já falados, são conceitos pré-definidos quanto a um tema ou assunto. Preconceitos por si só não são tão nocivos à manutenção de uma boa qualidade social, é importante que as pessoas tenham preconceitos e sejam relativistas em um equilíbrio dinâmico. Porém os preconceitos se tornam maléficos quando se tornam intolerância. Diria que a intolerância é a expressão mais alta do preconceito, quando ele passa de pensamento, ou sentimento à verbalização e facilmente à expressão física. Foi a intolerância contra os negros que causaram muitas mortes nos EUA, é a intolerância quanto aos pobres que causam diferenças econômicas hoje no Brasil, é a intolerância que faz com que muitas pessoas se afastem de Deus. Nesta ultima incisão, verificamos que deve ser introduzido um novo conceito, o de Deus, mas que será discutido em outro momento. Uma solução para a intolerância não é o relativismo, mas de modo diferente, é um olhar de amor para as diferenças. Temos diferenças de cor, raças. Na genética é a diversidade genética que mantém as populações. Temos muito a aprender com a ecologia, que é a história natural das coisas. E se é natural, não é maléfico. Note-se que o olhar com amor não significa um olhar passivo, sem opinião, seco. Também não deve ser um olhar crítico. Ao invés disso, se no lugar de intolerância tivéssemos compreensão? Toda ação leva a uma reação. Não devemos julgar as diferenças, elas simplesmente ocorrem, independente de vontade.

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